terça-feira, 18 de julho de 2017

carta ao jornalista Caco Barcellos:

Tenho três filhos e devo confessar que não tinha como habito assistir aos seus programas, quando percebi meus filhos comentando os temas abordados no PROFISSÃO REPORTER, sua relevância, importância e pragmatismo em trazer ao conhecimento da população “realidades” que transcendem o cotidiano contemplado nos telejornais diários.

Me chamou a atenção a chamada dos senhores no que tange ao próximo programa, a ser veiculado no dia 19/07/2017, não pelo tema em si, cuja relevância é imprescindível se quisermos tratar RACISMO como coisa de um passado distante nas nossas discussões diárias.

O cuidado que o tema predispõe se reflete justamente por não se rotular pessoas, instituições e situações.
Veja a chamada do programa, a qual reflete uma situação isolada de um indivíduo que, longe de ser uma pessoa de boa índole, tenta se vitimizar numa situação da qual foi o único culpado. Senão, vejamos: no episódio do caso de racismo desse jogador, eu assistia ao jogo no SPORTV, perdíamos para o Santos por 2 X 0, e ele simplesmente começou a FAZER CERA, retardando o jogo, demorando para repor a bola, irritando a torcida. Ai, abre-se um parêntese para vermos até onde vai a imparcialidade da imprensa, pois não se ouviu em nenhum órgão de imprensa menção a isso, ninguém comentou como começou e o porquê das ofensas, sim SUPERDIMENSIONOU o fato em si, onde esse indivíduo se locupletou com o episódio, vislumbrando nisso guarida necessária para um reconhecimento notório nacional, já que, como jogador jamais conseguiria.

Claro, imperioso reforçar, o episódio da torcida é um gesto que precisa ser extirpado do contexto social em que vivemos, condenável em todos os aspectos mas fica a pergunta: e o jogo limpo por parte do atleta?? E os gestos politicamente corretos que todos nos cobramos?? Se vocês no programa querem reviver aquele episódio, o façam desde o princípio, como teve início e o porquê das ofensas. SÓ ASSIM VOCES SERÃO, EM ALGUM MOMENTO, JUSTO AOS FATOS.

A instituição tem em seus quadros jogadores, dirigentes e funcionários negros, na acepção da palavra. Não pode passar para história como um clube racista que, veja bem JORNALISTA CACO BARCELLOS, sem assistir ainda essa tua matéria, sei que iras passar ao público.

Jornalismo verdade, pressupõe bem mais do isso que irá ao ar nobre jornalista.

Guilherme Quadros

https://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br/

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