quinta-feira, 30 de março de 2017

Bela Homenagem da Globo ao Temer!!!!

Último capítulo de 'A Lei do Amor': Tony Ramos fará participação ao lado de Grazi Massafera; foto!



Ué, Luciane (Grazi Massafera) já não está de chamego com Robinson (Gabriel Chadan) em A Lei do Amor? Pelo visto, o saradão vai ganhar um concorrente de peso no último capítulo da novela, que vai ao ar nesta sexta-feira, 31/3. Ninguém menos que Tony Ramos fará uma participação especial na cena do desfecho da loira na história de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari.
O ator surgiu todo poderoso a lado de Grazi na gravação das emoções finais da personagem. Quem será o homem que ele interpreta na companhia da beldade? Assista ao último capítulo de A Lei do Amor para descobrir tudo!

Nesse caso, é a arte imitando a vida real.
Mas que belíssima homenagem a REDE GLOBO faz a sua excelência, o digníssimo Michel Temer.

Fonte e creditos: http://gshow.globo.com


segunda-feira, 27 de março de 2017

Casos de Bruno e Guilherme de Pádua geram debate sobre ressocialização de presos

Para especialistas, quebra de valores é um dos motivos do repúdio da sociedade


RIO- Em menos de uma semana, duas notícias provocaram polêmica entre os brasileiros. No dia 10 de março, o time de futebol Boa Esporte, de Varginha (MG), anunciou a contratação do goleiro Bruno, que deixou a prisão após cumprir seis anos da pena de 22 anos e três meses estabelecida pela Justiça por sua suposta ligação com a morte de sua ex-namorada, Eliza Samúdio. A imagem do jogador posando para fotos e dando autógrafos a crianças causou ainda mais discussão. Quatro dias depois, o ex-detento Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, trocou alianças com Juliana Lacerda em um cartório de Belo Horizonte. A volta de ambos à vida social, ao menos em parte — Bruno ainda recorre da sentença —, promoveu longos debates a respeito da ressocialização de egressos do sistema penitenciário.

 Especialistas no tema apontam que grande parte da população brasileira não está pronta para a reinserção dessas pessoas e espera que os criminosos “desapareçam”. A quebra de valores morais e a solidariedade com os familiares da vítima estão entre os fatores que causam o sentimento de repulsa.— As pessoas normalmente reagem muito mal a qualquer agressão aos valores da sociedade, seja do ponto de vista religioso ou penal. Há um preconceito social. A pessoa cometeu crime, foi punida e depois de algum tempo ela vai ter que sair, mas em geral a população reage mal e fica sempre lembrando que aquele cara cometeu um homicídio — afirma o psiquiatra forense Talvane de Moraes. — Quando a população fica sabendo do crime, sofre com a notícia, se condói da vítima, se solidariza com a família. É natural, mas precisamos trabalhar para que a sociedade aceite pessoas que pagaram pelo erro.
 O goleiro Bruno foi condenado em primeira instância pelo envolvimento na morte de Eliza Samúdio, mas a defesa do acusado recorreu à segunda instância e, até o momento, a Justiça não proferiu nova decisão sobre o caso. Por isso, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu conceder habeas corpus para que Bruno recorra da sentença em liberdade. O ex-ator Guilherme de Pádua que, em 1992 — junto com sua ex-mulher Paula Thomaz —, assassinou a facadas a atriz Daniella Perez, foi condenado na época a 19 anos de prisão e ficou preso por seis anos.
 Nesses casos específicos, a barbaridade dos crimes pode compor a lista de fatores que impulsionaram a aversão da sociedade a seus autores. A socióloga Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, da Universidade Cândido Mendes, sublinha que a morosidade da Justiça, que faz com que um detento fique anos sem uma sentença definitiva, gera na população a sensação de impunidade.
— O estigma de ex-criminoso persegue essas pessoas. No caso do Bruno, ele é acusado de participar de uma morte em que houve esquartejamento. É muito emblemático. As pessoas ficam chocadas pensando que ele ficou meia dúzia de anos e já saiu, mas ele não pode ficar preso indefinidamente aguardando julgamento. Os advogados se valeram de um recurso legítimo — analisa. — Se ele tivesse cumprido sua pena, acho que talvez a reação não fosse essa. Acredito que parte da reação tem a ver com a sensação que foi provocada de que o crime ficou impune.
Outra questão que, segundo Julita, intensifica a discussão em torno do caso do goleiro Bruno, é o receio de que ele volte a ser um ídolo.
— A repercussão também está relacionada à preocupação com a idolatria. Há determinadas profissões que estimulam uma admiração cega. O jogador atrai uma admiração que tem a ver com o imaginário do brasileiro, então é como se esse sentimento apagasse da memória o crime pelo qual a pessoa foi acusada.
NOVA CHANCE É EXCEÇÃO
Assim como Bruno e Guilherme de Pádua, Samuel Lourenço, 30 anos, respondeu na Justiça por um homicídio: aos 20 anos ele assassinou a amante do amigo a facadas. Após cumprir seis anos de pena em regime fechado, três no semiaberto e um no aberto, Lourenço vive agora em liberdade condicional. Aluno do sexto período de Gestão Pública na UFRJ, ele também trabalha em um escritório de advocacia, mas afirma que a ressocialização é uma realidade distante.
— Não é tão fácil assim. O goleiro Bruno recebeu (proposta de emprego). Você encontra uns e outros que recebem, mas em geral os presos ficam sem trabalho. Eu posso apontar pelo menos 15 amigos que têm dificuldade com questão de trabalho. (Receber propostas) não é regra, é exceção. Seria maravilhoso para a gente que todos os egressos saíssem e tivessem oportunidades — opina Lourenço. — Por eu ter sido preso, fiquei super feliz quando vi que Bruno arrumou um trabalho de imediato. É hora da retomada da vida. Assim como fico feliz quando vejo que Suzane (von Richthofen) quer estudar. Depois do crime, teve condenação, teve recurso. Mas as pessoas ficam ligadas diretamente com o crime.
Coordenador de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Rio, Emanuel Queiroz afirma que além do preconceito, os egressos esbarram em questões burocráticas.
— A sociedade prefere que os criminosos desapareçam na cadeia e nunca mais retornem. Estima-se que 5% do efetivo carcerário do estado não têm registro de nascimento. Quando são presas e condenadas, essas pessoas têm o direito político suspenso, então não podem se inscrever para ter o título de eleitor. Mas precisam dele para ter CPF e de CPF para ter carteira de trabalho.
Embora tenha cumprido grande parte de sua pena e esteja estudando e trabalhando, Samuel Lourenço afirma que a receptividade encontrada por ex-detentos famosos em algumas pessoas, muitas vezes, não acontece com quem é anônimo. Revelar seu passado mesmo entre os colegas universitários não foi confortável.
— Ser famoso está relacionado às pessoas conhecerem um pouco da sua história. Essa é uma dificuldade da prisão para quem não tem uma exposição midiática: as pessoas só te conhecem a partir de um crime. O fato de algumas pessoas muitas vezes apoiarem o Bruno e não apoiarem outros presos está relacionado a não conhecerem a história (dos outros) — argumenta Lourenço. — A gente prefere reconhecer o cara pós-cárcere como um criminoso. Eu sou um cara que as pessoas querem que amarre num poste. Então, chegar na universidade é um grande desafio.

Fonte e créditos: http://oglobo.globo.com

sexta-feira, 24 de março de 2017

O dia em que o justiceiro da Globo foi derrotado por um blogueiro sujo.

Quando o historiador do futuro estudar a nossa época e os intermináveis golpes que vitimaram nossa democracia, nossos direitos sociais, nossas garantias individuais, esse estudioso, vivendo, espero eu, num Brasil próspero, com justiça social e respeito às liberdades, irá se deparar com este curioso episódio em que a figura mais poderosa do país foi derrotada por um frágil blogueiro de esquerda.
Tenho escrito frequentemente, aqui no blog, pensando nesse historiador imaginário, no qual deposito muitas esperanças de que use nossos erros, angústias e injustiças para delas extrair lições para o seu próprio tempo.
Nesta quinta-feira 23 de março, o juiz Sergio Moro assinou um divertido atestado de sua derrota perante a blogosfera. Ele divulgou um despacho incrivelmente confuso, em que tenta explicar, sem sucesso, as razões pelas quais mandou sequestrar Eduardo Guimarães, editor do blog Cidadania.
O despacho parece um texto do blog Antagonista: mal escrito, mal educado, desequilibrado, quiçá criminoso, por conter uma ou mais injúrias; totalmente incompatível, enfim, com o que se espera de um magistrado.
Sergio Moro recuou em função das pressões vindas das redes sociais e da blogosfera. Para disfarçar, ele menciona apenas o manifesto da Abraji, uma entidade jornalística controlada pela Globo. Mas a Abraji foi justamente a última a publicar um manifesto – de resto muito tímido – em repúdio ao sequestro de Eduardo Guimarães, e o fez, naturalmente, após o enorme volume de manifestações nas redes sociais.
Qual foi o recuo de Moro? Ele “desquebrou” os sigilos telefônicos e eletrônicos de Eduardo Guimarães. Ou seja, depois da Polícia Federal e Ministério Público fuçarem o email do blogueiro e não encontrarem nada, o juiz mandou que nenhum dado referente à comunicação eletrônica fosse usado.
Ora, não vão usar nada porque não encontraram nada!
Assim como não encontraram nada, até o momento, contra Lula, cuja prisão, ou inabilitação política, é a obsessão única de Sergio Moro, a razão pela qual as elites plutocráticas entregaram tanto poder em suas mãos. Ele está nervoso porque o tempo está passando e até agora não encontrou nada. Seu prazo está quase se esgotando.
Sergio Moro não é de confiança. Ele manteve Eduardo Guimarães como investigado, “pelo suposto embaraço à investigação pela comunicação da decisão judicial sigilosa diretamente aos próprios investigados”, o que é uma acusação ridícula, porque Eduardo não é agente público, e não tem a mínima obrigação de colaborar com a polícia política de Sergio Moro. Tendo aceitado Eduardo como jornalista, é uma acusação que não se sustentará por muito tempo.
Entretanto, a parte do despacho que mostra, em sua inteireza, a mediocridade moral de Sergio Moro é quando ele procura humilhar Eduardo Guimarães ao afirmar que o “investigado” teria declinado o nome da fonte, coisa que “nenhum jornalista de verdade o faria”.
Sergio Moro faz um juízo de valor mesquinho, covarde, maldoso. Eduardo Guimarães não tem experiência como jornalista, porque nunca trabalhou numa redação. E foi coagido a falar sem a presença de um advogado. O despacho de Moro é particularmente covarde porque os agentes, ao falarem com Eduardo, já tinham tido acesso a seu sigilo telefônico, quebrado por Moro, e identificado a fonte.
Essa quebra de sigilo foi criminosa, porque Eduardo Guimarães foi reconhecido, pelo próprio Sergio Moro, como jornalista.
Talvez o próprio Eduardo não tenha consciência clara disso, mas ele foi vítima de uma repugnante tortura psicológica.
Não foi Sergio Moro que foi acordado às seis horas da manhã com agentes armados esmurrando sua porta, revirando seu apartamento, pegando seu celular e seu computador, o celular da sua mulher, e impedindo-o de se comunicar com seu advogado.
Não foi Sergio Moro que foi humilhado perante seus vizinhos e trabalhadores de seu edifício, com uma condução coercitiva ilegal, que em alguns sentidos é pior, pensando bem, do que um sequestro perpetrado por bandidos.
Um sequestro relâmpago atinge o seu bolso, mas não a sua honra.
Ao invés de pedir desculpas, Sergio Moro desce o mais baixo possível na escala da baixeza moral e insulta Eduardo Guimarães!
Ora, um juiz “de verdade” nunca tripudiaria das desgraças que ele mesmo inflingiu a um cidadão brasileiro, residente num pequeno e modesto apartamento no centro de São Paulo, pai de quatro filhas mulheres, incluindo uma menina muito doente, a qual Eduardo Guimarães dedica um amor tão profundo e comovente, que contaminou todos os seus leitores e colegas de blogosfera.
Estamos sempre preocupados com a saúde de sua filha. Foi a primeira coisa, aliás, que pensei, quando soube deste odioso sequestro de Eduardo Guimarães: meu Deus, e a Vitória, e se ela perceber e passar mal, o que acontecerá? Será que os brucutus reviraram o quarto dela também?
Tenho certeza que Vitória foi um dos pensamentos obsessivos de Eduardo Guimarães enquanto era conduzido coercitivamente à polícia, sem saber do que estava sendo acusado. Será que Sergio Moro vai me encarcerar por anos a fio, como fez com tanta gente, inclusive muitos inocentes, talvez tenha pensado Guimarães?
Quem cuidará da minha querida Vitória, seguramente perguntou-se o nosso blogueiro.
Provas? Ah, não nos façam rir. Desde quando a Lava Jato precisou de provas para prender alguém?
O insulto de Sergio Moro a Eduardo Guimarães deveria valer uma severa representação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), seguido de uma pesada indenização pecuniária, vinda do salário de Sergio Moro e não do erário, a Eduardo Guimarães.
Quem é você, Sergio Moro, para definir quem é “jornalista de verdade” ou não, ainda mais num despacho judicial?
Sergio Moro goza de todas as glórias do mundo. É um personagem rodeado de riquezas, bajulações e poder. Um Golias inflado com tanta vaidade que vai às redes sociais agradecer o apoio que recebe da “totaliade” do povo brasileiro – e que, em seguida, manda apagar todas as milhares de críticas que recebeu.
Pertence a uma casta que ganha mais de um milhão por ano. Um contracheque recente, que vazou nas redes sociais, mostra um rendimento superior a R$ 100 mil em apenas um mês.
É o queridinho da Globo e das elites do dinheiro. Nas manifestações de rua, senhoras ricas desfilam com faixas em seu apoio, ao lado de outras senhoras portando cartazes que perguntam: por que não mataram todos em 64?
Eduardo Guimarães é um vendedor de autopeças que trabalhava, nas horas vagas, como jornalista, movido puramente por idealismo, sem ganhar anda. Ao contrário, investe seu próprio dinheiro no blog, com o fito de combater a manipulação diária da grande mídia nacional. A violência de Sergio Moro contra ele prejudicará, evidentemente, o seu trabalho como comerciante, tornando sua vida ainda mais difícil.
A parte do despacho (na verdade, citação de despacho anterior do próprio Moro) em que ele justifica a sua violência pela “informação em destaque, embora ultrapassada, de que o titular seria candidato a vereador para a cidade de São Paulo (PCdoB) revela uma maneira estranha de raciocinar!
O que tem isso? Eduardo Guimarães pensou que o Brasil fosse uma democracia, e que seus magistrados conhecessem a Constituição. Um jornalista pode se candidatar, perder as eleições e depois voltar a ser jornalista. Não é isso que se pede aos políticos, que não sejam políticos profissionais?
Se se pede que políticos não sejam profissionais, então é de se supor que eles precisem ter outras profissões. E que estas profissões sejam respeitadas!
Sergio Moro sabia perfeitamente bem que Eduardo Guimarães era um blogueiro conhecido e querido junto a um determinado campo político.
Todos os sinais à disposição de Sergio Moro mostravam, além disso, um blogueiro vulnerável, frágil.
Por isso mesmo a violência contra Eduardo Guimarães nos chocou tanto.
Foi uma ação inacreditavelmente covarde!
A Lava Jato está babando sangue para pegar blogueiros, porque entendem que eles são a ponta-de-lança das críticas, justas, necessárias, vitais, que setores crescentes da sociedade fazem aos arbítrios repugnantes que a operação protagoniza.
Sergio Moro, ainda justificando o seu recuo, menciona a crítica que recebeu de “jornalistas respeitáveis”. Ora, em se tratando da Lava Jato, os blogueiros são infinitamente mais “respeitáveis” do que a grande maioria dos jornalistas da grande imprensa, que dão um tratamento sabujo, acrítico, à operação.
Toda aquela história de jornalismo “crítico ao poder”, que a mídia gostava de repetir ao longo do governo Lula, para justificar o seu jornalismo político de guerra e a sua “propaganda política” diária e incessante de oposição, desaparece misteriosamente quando o poder é a Lava Jato, o autoritarismo judicial e a própria mídia.
Quanto ao outro insulto, de que o blog Cidadania faz “propaganda política”, essa foi justamente umas das razões pelas quais Sergio Moro foi derrotado.
Diante de uma mídia tão profundamente partidária e parcial como a nossa, justificar a agressão a um blogueiro dizendo que o seu trabalho fazia “propaganda político-partidária” é o cúmulo da hipocrisia.
Se o argumento for esse, então Eduardo Guimarães faz o jornalismo mais honesto de toda a imprensa nacional, porque é o único que sempre demonstrou total transparência em relação às suas preferências políticas e partidárias, o que não se pode falar do jornalismo dito corporativo, que procura disfarçar o seu partidarismo radicalizado com o mais abjeto cinismo.
Sergio Moro esteve, recentemente, numa premiação da Revista Istoé, que elegeu Michel Temer como “Homem do Ano”.
Sergio Moro estava lá.
Todos o viram.
Confabulando, aos risos, com Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.
O que Sergio Moro fazia lá?
A Istoé, para Sergio Moro, faz um “jornalismo respeitável”?
É “respeitável” dar prêmio de Homem do Ano para Michel Temer, que traiu sua companheira de chapa de maneira sórdida, que tem aprovação abaixo de zero, e que tem patrocinado, segundo inúmeros cientistas sociais, economistas e “respeitáveis jornalistas”, o maior retrocesso social da nossa história?
É respeitável Sergio Moro, em meio a uma grande investigação que envolve tantos aliados de Michel Temer, estar presente num evento desses?
O justiceiro da Globo, neste episódio do Eduardo Guimarães, foi miseravelmente derrotado, e pelo mais vulnerável e ingênuo dos blogueiros progressistas.
Voltando ao historiador do futuro, eu o imagino, neste momento, dando um sorriso malicioso, ao ver que, por alguns dias, o pequeno e frágil David da blogosfera derrotou o Golias da mídia.
Esse historiador, penso eu, seguirá lendo as narrativas de nosso tempo com mais vontade, e torcendo, evidentemente, pela derrota final do autoritarismo!
A ele, portanto, eu me dirijo. Tenha paciência, meu caro, não largue a leitura agora. Continua nos estudando e você verá que todos esses autoritários que hoje riem da desgraça do povo brasileiro, mais fragilizado do que jamais esteve em muitos anos, serão esmagados.
Todo o sofrimento infligido à população, iremos cobrá-los, com os mesmos pesados juros com que eles nos escorcham hoje.
As nossas pequenas vitórias são grandes vitórias, enquanto as grandes vitórias deles são sempre mesquinhas, pequenas, baixas.
Essa é a matemática que, mais dia menos dia, nos levará a virar o jogo.

Autor e Creditos: MIGUEL DO ROSÁRIO editor do Cafezinho.

quinta-feira, 2 de março de 2017

photograph


Photograph

Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
When it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive

We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
And time's forever frozen still

So you can keep me
Inside the pocket of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
Wait for me to come home

Loving can heal
Loving can mend your soul
And it's the only thing that I know
I swear it will get easier
Remember that with every piece of ya
It's the only thing we take with us when we die

We keep this love in this photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
Time's forever frozen still

So you can keep me
Inside the pocket of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone

And if you hurt me
That's okay, baby
Only words bleed
Inside these pages you just hold me
And I won't ever let you go
Wait for me to come home

Wait for me to come home
Wait for me to come home
Wait for me to come home

So you could fit me
Inside the necklace you got
When you were sixteen
Next to your heartbeat, where I should be
Keep it deep within your soul

And if you hurt me
Well, that's okay, baby
Only words bleed
Inside these pages you just hold me
And I won't ever let you go

When I'm away
I will remember how you kissed me
Under the lamppost back on 6th street
Hearing you whisper through the phone
Wait for me to come home
Fotografia

Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil algumas vezes
É a única coisa que nos faz sentir vivos

Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca se fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre

Então você pode me guardar
No bolso do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
Me espere para voltar pra casa

Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil
Se lembre disso em cada pedaço seu
E é a única coisa que levamos com a gente quando morremos

Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre

Então você pode me guardar
No bolso do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha

E se você me machucar
Tudo bem, querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas você me abraça
E eu nunca vou te deixar ir
Me espere para voltar pra casa

Me espere para voltar pra casa
Me espere para voltar pra casa
Me espere para voltar pra casa

E você poderia me colocar
Dentro do colar que você ganhou
Quando tinha 16 anos
Perto das batidas do seu coração, onde eu deveria estar
Mantenha isso no fundo de sua alma

E se você me machucar
Bem, está tudo bem, querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas você me abraça
E eu nunca te deixarei ir

Quando eu estiver longe
Me lembrarei de como você me beijou
Embaixo do poste de luz da 6ª rua
Ouvindo você sussurrar pelo telefone
Me espere para voltar pra casa