quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os donos da rua.

Ao cidadão brasileiro que, eventualmente, opte por sair com seu carro para ir a um restaurante, cinema, barzinho ou, até para trabalhar mesmo, a melhor opção é ir de ônibus ou de táxi pois ao tentar estacionar em uma via publica, “já não tão publica assim” certamente ira ter um indelicado transtorno, visto que todas as vias publicas de grande circulação no perímetro urbano estão loteadas entre verdadeiras quadrilhas que se denominam “guardadores de carros”.

Essa pratica começou, se bem me lembro, com algumas pessoas pedindo um trocado para ficar cuidando os veículos nos principais eventos dos grandes centros urbanos e, como praga, alias e a bem da verdade, é uma praga urbana dos tempos modernos, não sentindo oposição e, como ninguém reclamou no inicio, acabou por disseminar-se e tomar conta de todas as vias publicas, não exigindo mais “apenas uns trocados”, mas colocando preço e exigindo pagamento adiantado pelos seus serviços.

Mais escandaloso e o contra senso que se impõe ao cidadão comum que fica subjugado e a mercê desses verdadeiros facínoras é o fato de que todas as autoridades e o Ministério publico sabem e até presenciam esses verdadeiros assaltos a “vaga vendida” e nada fazem. Dizem alguns agentes públicos que deveriam fiscalizar esses acintes contra o cidadão que “são trabalhadores sem oportunidade”, quando na verdade, não passam de pessoas que se organizaram em quadrilhas e viram turno (dia e noite) exigindo valores exorbitantes dos proprietários de veículos, dirigindo-lhes verdadeiros impropérios e ameaças e, ainda, se não surtir o efeito desejado da extorsão, irão danificar o seu patrimônio.

Por fim, há que se perquirir que, se pagamos tantos impostos para tudo já por que existimos e ocupamos espaço, não é justo que as pessoas as quais pagamos com nossos impostos, não movam uma centelha para nos defender desses verdadeiros larápios e o pior, em alguns casos, até fazem parte do esquema para ganhar uma graninha fácil. Essa extorsão precisa acabar e as autoridades tem que fazer a sua parte, que não é participar do esquema e sim defender o cidadão.


Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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